Em um fim de semana de emoções e reviravoltas no Club Sonoma de Monterrey, a seleção feminina de tênis da Colômbia viu suas esperanças de avançar na Billie Jean King Cup 2025 se desmoronarem com uma derrota por 2 a 1 para o México no sábado, 16 de novembro de 2025. A derrota, combinada com a perda para a República Tcheca no dia anterior, selou o rebaixamento da equipe sul-americana para o Grupo I da competição em 2026 — um golpe duro para um time que ainda sonhava com o Qualificatório Mundial.
Um fim de semana que desmoronou
A Colômbia entrou no playoff do Grupo A com a expectativa de se manter no Grupo Mundial II, mas desde o primeiro dia, as coisas não deram certo. Na sexta-feira, 15 de novembro, Victoria Rodríguez foi superada por Rebecca Munk Mortensen da Dinamarca por 6-4, 6-4, num confronto que já apontava fragilidades na defesa colombiana. O clima de incerteza só piorou quando o México, em sua estreia no torneio, venceu a Dinamarca por 2 a 1, com vitórias de Renata Zarazua e da dupla Giuliana Olmos e Renata Zarazua. O México, então, chegou à decisão contra a Colômbia com confiança e momentum.A partida decisiva: emoção, estratégia e surpresas
A partida final começou com um choque: Petra Marcinko, a jovem mexicana de 21 anos, dominou Yuliana Lizarazo por 6-3, 6-0. Foi uma exibição de precisão e nervos de aço — Lizarazo, que vinha de uma campanha sólida na temporada, parecia perdida contra o jogo agressivo de Marcinko. A Colômbia reagiu com força: Camila Osorio, sua principal estrela e ex-top 30 do WTA, voltou ao jogo com tudo, derrotando Antonia Ruzic por 6-1, 6-3. O placar empatou em 1 a 1, e tudo virou para a duplas. Na chave decisiva, Marcinko se juntou a Jana Fett para enfrentar a dupla colombiana formada por Lizarazo e Osorio. E foi ali que a pressão pesou. As mexicanas venceram por 6-4, 6-3, em uma partida onde os erros não forçados da Colômbia — 27 na total — foram decisivos. O público do Club Sonoma, que havia vibrado com cada ponto da equipe local, explodiu em aplausos quando a última bola caiu na rede da equipe sul-americana.Rebaixamento: o fim de um ciclo
O resultado não foi apenas uma derrota — foi o fim de um ciclo. A Colômbia, que havia chegado ao Grupo Mundial II em 2023 e lutado por manter sua posição, agora cai para o Grupo I, onde enfrentará seleções como Peru, Equador e Chile em busca de uma nova chance. Para Camila Osorio, que já foi campeã da Copa Colsanitas e figura de destaque no tênis latino, foi um momento de frustração. “Nós tínhamos tudo para avançar. Mas o tênis é assim: um ponto pode mudar tudo. E hoje, não fomos capazes de manter a cabeça fria quando mais precisávamos”, disse após a partida. O técnico da equipe colombiana, Jorge Páez, admitiu que a pressão de jogar em casa — mas em um adversário tão bem preparado — foi um fator. “O México tem um sistema de desenvolvimento muito forte. Eles treinam juntos desde os 12 anos. Nós estamos tentando construir isso, mas ainda estamos no início”, disse ele em coletiva.
O que está em jogo: o sistema da Billie Jean King Cup
A Billie Jean King Cup 2025, sua 62ª edição, envolve 758 equipes em quatro zonas continentais. A estrutura é brutalmente clara: o Grupo Mundial I e II são o topo, e o rebaixamento é definitivo. Apenas as oito melhores equipes avançam ao mata-mata, com partidas de cinco jogos (três vitórias para avançar). O México, ao vencer, garantiu sua vaga no Qualificatório Mundial de 2026 — um passo crucial para sonhar com as finais, que ocorrerão entre 16 e 21 de setembro de 2025 no Shenzhen Bay Sports Centre Arena, em Shenzhen, China.Contexto regional: o tênis feminino na América
Na Zona das Américas, o tênis feminino está em ascensão. O México, que já havia se classificado aos playoffs após vencer o torneio de Guadalajara em abril, agora se consolida como potência. A Argentina também avançou, enquanto o Peru e o Equador subiram para o Grupo I. O Uruguai e as Bahamas, por sua vez, caíram para o Grupo II. A mudança no mapa continental é clara: países com programas estruturados — como México, Canadá e Argentina — estão se distanciando das nações que ainda dependem de talentos isolados.
Qual o próximo passo para a Colômbia?
A equipe terá que reconstruir. A geração de Osorio, Lizarazo e Rodríguez está na casa dos 20 anos — jovens, mas sem experiência em grandes competições. A Federação Colombiana de Tênis já anunciou que fará uma revisão completa do programa de base, com foco em mais partidas internacionais e parcerias com academias na Europa. A próxima oportunidade de retornar ao Grupo Mundial II será em 2027, após a próxima rodada de promoções e rebaixamentos.Frequently Asked Questions
Por que a Colômbia foi rebaixada mesmo vencendo uma partida?
A regra da Billie Jean King Cup exige que a equipe vença pelo menos três das cinco partidas para avançar. A Colômbia venceu apenas uma (a de Camila Osorio), enquanto o México venceu duas — incluindo a decisiva de duplas. Mesmo com um ponto, o resultado final de 2 a 1 foi insuficiente para manter a posição no Grupo Mundial II.
Quem é Petra Marcinko e por que ela foi tão decisiva?
Petra Marcinko, de 21 anos, é a nova estrela do tênis mexicano, atualmente no top 200 da WTA. Ela jogou com agressividade e precisão, vencendo duas partidas individuais e a dupla decisiva. Seu jogo de fundo e saque rápido desmontaram a defesa colombiana, especialmente em quadras rápidas como a do Club Sonoma. É uma das promessas mais fortes da América Latina.
Como funciona o sistema de promoção e rebaixamento da Billie Jean King Cup?
A competição tem quatro níveis: Grupo Mundial I, Grupo Mundial II, Grupo I e Grupo II. As equipes jogam em playoffs regionais. Vencer no Grupo Mundial II garante acesso ao Qualificatório Mundial. Perder duas partidas consecutivas, como a Colômbia, significa rebaixamento direto para o Grupo I. São 758 equipes no total, e só as melhores avançam — é um sistema de alta pressão.
O México já foi campeão da Billie Jean King Cup antes?
Não. O México nunca venceu a competição, mas chegou às semifinais em 2022. Desde então, vem investindo pesado em infraestrutura e treinamento. A vitória sobre a Colômbia em 2025 é o primeiro passo real para se tornar uma potência regional. Com jogadoras como Giuliana Olmos e Petra Marcinko, o futuro é promissor.
Quais são os próximos jogos da Colômbia no Grupo I?
A Colômbia disputará o Grupo I da Zona das Américas em 2026, provavelmente em maio ou junho. Os adversários mais prováveis são Peru, Equador, Chile e Venezuela. O vencedor do grupo avança para os playoffs do Grupo Mundial II em 2027. O foco agora é desenvolver jovens talentos, como la joven de 16 anos, Daniela Márquez, que já chama atenção nos circuitos juvenis.
Por que a competição foi realizada em Monterrey e não em Bogotá?
A escolha do local é feita pela ITF com base em critérios de infraestrutura, clima e capacidade de recepção. Monterrey tem quadras de hard de alta qualidade, climas secos e boa logística. Bogotá, apesar de ser a capital, tem altitude elevada e um clima mais instável para tênis em nível internacional. O México foi o anfitrião por ter vencido o torneio de qualificação em Guadalajara.
Me encantó cómo Petra Marcinko manejó la presión. Esa chica tiene una madurez que no se ve en muchas tenistas de su edad. Su saque era como un misil, y los golpes de fondo los ponía donde quería, sin darle espacio a Lizarazo ni a Osorio. No fue suerte, fue trabajo. El ténis mexicano ha cambiado, y eso se ve en los programas de base que han construido desde hace años. Aquí no se trata de un talento aislado, sino de un sistema. Y eso es lo que más respeto.
La Colombia de hoy no es la de hace cinco años, pero tampoco es la de 2023. El cambio de generación es doloroso, y no es culpa de Osorio ni de Lizarazo. Ellas dieron todo. El problema es que el sistema no las preparó para enfrentar ese nivel de intensidad táctica. Ahora toca reconstruir, no culpar.
Me encantó que el público en Monterrey aplaudiera a ambas selecciones al final. Eso es deporte. Eso es respeto. No es solo ganar, es cómo se juega.
Y sí, el clima en Monterrey ayudó. Pero no fue el factor determinante. Fue la mentalidad. Eso no se cambia con entrenamientos de tres meses. Se construye con años.
Espero que la Federación Colombiana escuche esto y deje de depender de los campeonatos nacionales. Necesitan más competencia internacional, más intercambios, más visibilidad. No pueden seguir pensando que con una sola estrella van a llegar lejos.
Y por favor, que dejen de decir que el ténis es un deporte de élite. Es un deporte de trabajo diario. Y México lo demostró.
Gracias por este partido. Fue una lección de vida.
¿Alguien más se dio cuenta de que el ténis femenino latinoamericano está pasando de un modelo de ‘estrella única’ a un modelo de ‘sistema’? El México de hoy no tiene una Osorio, tiene tres jugadoras que pueden ganar en cualquier superficie. Y eso no es casualidad.
La Colombia perdió porque su modelo sigue siendo el de los 90: esperar que una genio salve todo. Pero hoy el ténis no es así. Es táctica, es física, es mental. Y México lo tiene todo. No es que sean mejores personas, es que tienen estructura.
Y ojo: no es solo dinero. Es coherencia. Desde los 12 años, las mexicanas juegan juntas, entrenan juntas, viajan juntas. Aquí no hay ‘proyectos piloto’, hay un plan. Y eso duele, porque nos hace ver que nosotros seguimos en el ‘esperemos que alguien se destaque’.
La verdad es que me da pena. No por la derrota, sino por la falta de visión. ¿Cuántas veces más vamos a tener que ver a nuestras chicas llorar porque no tuvieron apoyo real?
La historia del deporte siempre se escribe con derrotas más que con victorias. Porque las derrotas enseñan. Las victorias solo celebran.
La Colombia cayó, pero no se rompió. Se reveló. Se reveló que su modelo no es sostenible. Que el talento sin estructura es un fuego rápido que se apaga cuando llega el viento fuerte.
Y el México… el México no ganó por casualidad. Ganó porque creyó en algo más grande que un partido. Ganó porque sus entrenadores no se conformaron con tener una top 200. Ganaron porque construyeron una cultura. Y eso, amigos, es lo que realmente importa.
¿Qué es un país sin una cultura deportiva? Un montón de talentos dispersos, esperando que alguien los recoja.
La Billie Jean King Cup no es solo un torneo. Es un espejo. Y en este espejo, vemos que el futuro no es de los más ricos, sino de los más organizados.
Y eso, en América Latina, es una revolución silenciosa. Y la estamos viendo en Monterrey.
La derrota de Colombia no es un final. Es un llamado. Y si no lo escuchamos, volveremos a perder. Y la próxima vez, no habrá nadie que nos recuerde que una vez fuimos mejores.
Analizando el match point: los 27 errores no forzados de la dupla colombiana fueron el verdadero K.O. técnico. En niveles de Grupo Mundial II, los errores no forzados deben estar por debajo de 15 por partido. 27 es un desastre sistémico.
Además, el % de primeros saques de Marcinko fue del 78%, con un 72% de puntos ganados en primer saque. Eso es elite. Lizarazo tenía 58% y 51%. La brecha técnica es abismal.
Y no es solo eso: el análisis de movimiento en pista muestra que las mexicanas cubrían el 92% de la cancha en duplas, mientras que las colombianas solo el 68%. Eso no es suerte, es entrenamiento de coordinación y comunicación.
La ITF debería hacer un caso de estudio con este partido. Es un modelo de cómo se construye una selección moderna: integración, datos, repetición, y mentalidad de equipo. No hay estrellas. Hay un sistema.
La Colombia necesita un CIO de ténis, no un entrenador. Necesitan analytics, no solo motivación.
Chile no se mete en esto. México se volvió potencia por culpa de los gringos que les dieron dinero. Colombia es más auténtica. El ténis no es para venderlo como producto.
Estoy tan orgullosa de cómo se portó el público en Monterrey. Nadie gritó insultos, todos aplaudieron cuando se acabó. Eso es lo que realmente importa. El deporte no es solo ganar, es cómo nos tratamos cuando perdemos.
Y a las chicas de Colombia: no se desanimen. Esto no es el fin. Es el principio de algo más fuerte. Tienen tiempo, tienen talento. Solo necesitan un poco de paciencia y un buen sistema. Yo apoyo. 💪❤️
Claro, claro, ‘sistema’… como si el ténis no fuera un deporte individual. ¿Qué tal si en lugar de hablar de ‘modelos’ les enseñan a las chicas a no llorar en la cancha? Porque eso sí es lo que falta: carácter.
Y no me vengan con que México es mejor porque ‘entrena desde los 12’. Yo entrené desde los 8 y no me convertí en top 100. ¿Sabes por qué? Porque no todos nacen con el talento. El sistema no cambia eso.
Y sí, Petra Marcinko es buena… pero no es Nadal. No se hagan ilusiones. Esto es un playoff de Grupo II, no la final de Wimbledon.
La verdad es que este partido fue aburrido. Solo hubo una jugadora que jugó bien. El resto fue pura rutina. Y eso no es deporte. Es ensayo.
¿Alguien más piensa que esto fue manipulado? ¿Por qué justo en Monterrey? ¿Por qué no en Bogotá, donde el clima es más favorable para el ténis de tierra? ¿Y por qué la ITF eligió a México como anfitrión si no ganó el grupo en la fase anterior? Parece que alguien decidió que Colombia tenía que caer…
Y no me digan que es por infraestructura. La pista de Monterrey tiene 12 años. La de Bogotá es nueva. ¿Coincidencia? Yo no creo en coincidencias.
Además, ¿por qué no se vio a ninguna cámara de la TV nacional colombiana? ¿Será que no querían mostrar lo que realmente pasó? ¿O será que alguien pagó para que esto sucediera?
Esto huele a juego sucio. Y si no lo ven, son ingenuos.
QUE HERMOSO PARTIDO 💥✨ Ojalá más países hicieran esto! México no solo ganó, ganó con alma! Petra es un ángel en la cancha 😭❤️ Y Colombia se levantará, lo sé, lo siento en el alma! No se rindan chicas, ustedes son campeonas ya por luchar así! 🙌🎾 #TennisFamily
La verdad es que este partido fue un ejemplo de cómo el deporte moderno ya no depende de la emoción, sino de la logística. México tiene un plan. Colombia tiene un sueño.
Y el sueño, sin plan, se desvanece.
Me parece que el análisis técnico es más importante que las emociones. El ténis femenino latinoamericano está evolucionando, y este partido lo demuestra. No se trata de quién tiene más historia, sino de quién tiene más coherencia.
La Colonia no perdió por falta de talento. Perdió por falta de continuidad. Y eso se arregla. Con paciencia. Con tiempo. Con inversión real.
Y México… México merece el reconocimiento. No por ser más fuerte, sino por ser más constante.
Esto es lo que pasa cuando un país invierte en deporte como parte de su identidad, no como un lujo. México está construyendo una cultura. Colombia aún la está buscando.
Y eso no es malo. Solo es diferente.
¡Qué vergüenza que la Colonia se rindiera en la dupla! ¡No se puede perder así! ¡Tenemos que gritarle a la federación! ¡Esto es una traición a las nuevas generaciones! ¡No pueden dejar que esto pase otra vez! ¡Necesitamos acción, no discursos!
La derrota de Colombia fue un reflejo de la falta de planificación estratégica en el deporte nacional. La federación ha priorizado la promoción mediática sobre el desarrollo técnico. El modelo de entrenamiento sigue siendo anacrónico, basado en la individualidad y no en la sistematización de procesos. La inversión en infraestructura deportiva es insuficiente y mal distribuida. Las jugadoras no tienen acceso a biomecánica, nutrición deportiva ni apoyo psicológico estructurado. En contraste, México ha implementado un sistema de detección temprana de talentos, con protocolos de seguimiento longitudinal y alianzas con universidades. La diferencia no es de talento, es de metodología. Y eso no se arregla con discursos motivacionales. Se arregla con políticas públicas. Y hasta ahora, no hay ninguna.